ANDP

Associação Nacional dos Diplomados do PROMINP

Início da ANDP

Desde o 1º ciclo do PROMINP 2007 um grupo de ex-alunos da FGV mantém contato através de redes sociais e grupos interessados em discutir e participar de um movimento para a inserção dos diplomados do PROMINP no mercado de trabalho.

A associação foi criada em 2010 a partir da necessidade dos diplomados do PROMINP de ter uma representatividade e integração com os outros estados como SP, ES e MG, que tem uma mobilização forte, para harmonizar os interesses e ações. A nossa atuação ocorre em todos os níveis de escolaridade contemplados pelo PROMINP.

A ANDP é uma sociedade civil, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede na cidade do Rio de Janeiro, que congrega os diplomados nos cursos do Plano Nacional de Qualificação Profissional do PROMINP e aqueles admitidos em seu quadro social nos termos previstos em seu Estatuto e tem como objetivo aumentar a empregabilidade dos diplomados do PROMINP. A Diretoria da ANDP possui Valores importantes que são seguidos na condução de seus projetos:

  • Ética;
  • Transparência;
  • Seriedade;
  • Respeito ao profissional.

 

 

A Missão da ANDP é proporcionar a valorização e inserção dos diplomados do PROMINP no mercado de trabalho, oferecendo maiores oportunidades para o crescimento profissional e pessoal.

A ANDP possui uma Visão de tornar-se associação parceira do PROMINP, sendo a ponte entre os profissionais e o mercado de trabalho, apresentando os melhores talentos para que as empresas tenham condições de expandir suas atividades com melhorias dos serviços e aumento da produtividade.

Alguns projetos que a ANDP conduz:

  • Divulgação da ANDP;
  • Busca de apoio político e institucional;
  • Divulgar e agregar todos os Prominpianos em nível nacional;
  • Promover Workshops, seminários, encontros com foco na discussão de assuntos de interesse do país, e confraternização dos associados;
  • Divulgar e promover encontros de negócios e oportunidades de trabalho;
  • Promover a empregabilidade; e
  • Criar fóruns de debates.

O setor de Óleo e Gás no Brasil tem seu crescimento garantido devido a dois fatores principais:

  1. Novas descobertas de reservas de Óleo e Gás que eram de 14 bilhões de barris em 2008 e segundo estimativas podem quadruplicar após a descoberta do pré-sal da bacia de Santos. Este novo quadro fez a Petrobras mudar de patamar quanto ao volume de reservas estimadas e seu valor de mercado. Entre o antes e o depois de Tupi, o valor da estatal saltou de US$ 93,2 bilhões (em outubro de 2006, quando foi concluído o poço pioneiro de Tupi), para US$ 197 bilhões em outubro de 2010.
  2. E o já conhecido Plano de Investimentos da Petrobras que planeja investir US$ 224 bilhões entre 2010-2014, uma média de US$ 44,8 bilhões por ano. Desse montante total, US$ 212,3 bilhões – 95% do investimento – serão aplicados no Brasil. Os US$ 11,7 bilhões restantes serão aplicados no exterior.

Por outro lado, a geração de empregos está muito mais ligada ao incremento de toda a cadeia de valor do setor do que exclusivamente nas empresas que operam a produção do petróleo. O estudo divulgado no 6º Encontro Nacional do PROMINP realizado em dezembro de 2009 mostra que a demanda de Recursos Humanos relativa ao plano de negócios da Petrobrás no período de 2008 -2012 era de 112.625 com pico entre 2008-2012, tendo como visão atendimento à autossuficiência de petróleo atingida pelo país.

Com a descoberta do pré-sal o plano de negócios da Petrobras no período de 2010-2014 apresenta uma estimativa de demanda de Recursos Humanos de 212.638, com pico entre 2013-2014, e tendo a visão de atendimento às novas reservas do pré-sal. Estes números são ratificados até o momento, uma vez que a Petrobras está sendo a única empresa operadora do pré-sal, e seu plano de investimentos de certa forma direciona toda a movimentação das empresas nacionais e estrangeiras que compõem a cadeia de valor deste setor apresentados no 7º Encontro Nacional do PROMINP realizado em novembro de 2010 em Porto Alegre/RS.

Neste aspecto foi uma decisão inteligente a iniciativa do governo quanto à criação do PROMINP (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás) em 2003. O PROMINP tem como objetivo aumentar a participação da indústria nacional de bens e serviços na implantação de projetos de Petróleo e Gás Natural no Brasil e no exterior, assim aumentando a competitividade do país neste setor.

O PROMINP tem concentrado suas ações principalmente em dois recursos críticos:

  1. Materiais e Equipamentos; e
  2. Infraestrutura de Produção, através de políticas públicas e projetos de financiamento, os quais no comitê diretivo do PROMINP encontram-se representados pelo Ministério de Minas e Energia, Ministério de Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, BNDES (Governo), PETROBRAS, IBP, ONIP (Sociedade).

Resta ainda um recurso crítico detectado PESSOAS, onde o maior empenho do programa está envolvido na capacitação de pessoal via o Plano Nacional de Qualificação Profissional.

No entanto para contemplar ações de forma tão eficiente quanto às existentes nos dois primeiros recursos críticos, é necessário uma mobilização organizada e conjunta, instituída para otimizar a estrutura organizacional do PROMINP auxiliando na alocação dos alunos diplomados junto às empresas da cadeia da indústria de Petróleo e Gás Natural.

Todas estas questões levaram a diversas mobilizações de alunos diplomados pelo Plano de Qualificação Profissional do PROMINP que agora buscam como missão representar o Recurso Crítico RH junto à estrutura organizacional do PROMINP de forma institucionalizada pela ANDP. Tendo como objetivo aumentar a empregabilidade dos alunos diplomados nas empresas que constituem a cadeia de valor do setor de Óleo e Gás.

Embora diariamente a mídia no Brasil divulgue que existe um “apagão” de engenheiros, encontramos por todo o país um grande número destes profissionais desempregados ou fora de sua especialidade, por falta de oportunidades. No próprio programa de qualificação profissional do PROMINP, diagnosticaram-se centenas de técnicos e engenheiros fora do setor de Petróleo e Gás Natural e muitos desempregados. Inclusive, no caso específico para a formação de gerentes em geral, onde houve exigência de experiência mínima de cinco anos no processo de seleção do concurso público a nível nacional conduzido pela fundação FUNDAÇÃO CESGRANRIO. E mesmo assim, encontramos centenas desses diplomados ainda fora do mercado de trabalho.

Outra questão refere-se também às notícias veiculadas na mídia sobre a importação de engenheiros para suprir a suposta falta de mão de obra qualificada no Brasil. Desta forma a situação atual dos profissionais brasileiros, tende a piorar tanto na questão da empregabilidade quanto na salarial, motivo este que vem desestimulando os jovens a ingressarem nos cursos de engenharia.

A base da pirâmide dos diplomados no PROMINP são alunos do nível básico, médio e técnico que precisam de oportunidade de emprego para melhorar a renda familiar. O restante são alunos de nível superior que apesar de não estar como foco principal, são eles que geram aumento da produtividade, do conhecimento, e consequentemente da competitividade do país.

A ONIP – Organização Nacional da Indústria do Petróleo, em sua apresentação no 7º. Encontro Nacional do PROMINP enfatizou que a parte de maior valor econômico, em qualquer produto da indústria de Petróleo e Gás Natural está no trabalho desenvolvido pelos profissionais com maior quantidade de anos de estudo (nível superior), o que vem a corroborar com a visão da ANDP.

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